As três religiões são muito confundidas por terem origens e conceitos parecidos – principalmente pelos preconceituosos que as definem pejorativamente por “macumba”; mas seguem algumas principais características que as diferenciam:
A natureza das entidades cultuadas e evocadas;
Os procedimentos realizados no culto;
Os elementos culturais que compõem o sincretismo;
O uso diferenciado das forças metafísicas acionadas.
No candomblé, os orixás são considerados deuses e todos os cultos são voltados unicamente para eles. Já na umbanda e na quimbanda, os orixás são espíritos.
Na umbanda, qualquer tipo de entidade é permitida para incorporação. No candomblé, só os orixás podem provocar a possessão, pois isso não é possível a nenhum espírito que possa ter tido vida na Terra.
No candomblé, a maioria das consultas é feita através do jogo de búzios, pois não aceitam a comunicação entre espíritos da forma que ocorre na umbanda, onde as consultas são feitas através dos espíritos de pretos velhos, caboclos, crianças etc.
A história da quimbanda diz que a magia era pra ser utilizada de uma forma diferente, deveria servir para o equilíbrio, mas hoje existem muitos terreiros que praticam a magia negra, envolvendo práticas que são procuradas por pessoas que pedem um trabalho para o mal de alguém e, segundo eles, o efeito é mais rápido porque passam por cima de todas as leis e regras da hierarquia. São várias as pessoas que ganham dinheiro por usar o nome dos orixás e das entidades para fazer magia negra.
Na quimbanda e no candomblé existe o sacrifício de animais às entidades, prática totalmente inaceitável na Umbanda.
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